mardi 18 juin 2013

ZE ACULTURADO by ETHEL MUNIZ


ZE ACULTURADO by ETHEL MUNIZ ( Uma historia para anestesiar boiada e aproveito para me intrometer na conversa ) Zé Brasil Levanta do chão na badalada do sino da fé Mete o pé esquerdo No penico Sentado Ao lado do direito Solta uma merda da boca E sai pulando de uma perna Saci-Perere Manquejando Como um atropelado de pneu furado E o Brasil nem ai... Sai respingando pelas ruas Moleques 100 dificuldades Marcando uma pista lógica Onde os inimigos facial-mente seguem Atola um pé na poça e com nojo Com mãos sebentas Phebo Lux o sabonete das estrelas E nessa agonia Zé Aculturado Sonha de pesadelos... Coloca uma camisa-de-força verde Um pé-de-chão azul varonil Uma gravata amarela No nó pardo da garganta Suada Os olhos esbugalhados de estrelas Cabelo-pinchuim atolado de brilhantina Gostora Leite de Rosas para limpar as espinhas da cara ainda quê... Não bebeu café... – A porra do sino só sina atrasado Que Sufoco!!! Pendurado num colativo ensardinhado Doida-mente bailando apitando chingando suando quente frio morno Pelas avenidas alvoroçadas destroçadas Quarenta graus!!! Do quadro da janela arranhada Um outro Zé batido pelos Zés fantasiados de lei Não dava para contar os Zés bandidos dos outros Zés batidos A bandeja saculejava ia para frente para atrás Um freio de arrumação era o aproveito Tirava um sarrinho num sexo oposto...hummmmm E pinba!!! Baammmm!!! Bummm!!! Craaakkk!!! Acidente de rodagem Uma barraca de churasquinho-de-gato Um menino matado Uma velha ou velho Um cão ou pobre... E o Brasil Falou : - Que falta de irresponsabilidade onde já se viu dirigir um matadoro A 30 por hora?... No meio do assassinato... Alvoroços choros gritos odios mêdos fés cinismos... A ignorancia. Zé olha o punho ... e nada do sino... no meio do sinistro... Zé foi arrombado Pensou chingar : -” Filhos da Puta ...” Mas a mãe é dele tambem. Amanhã acordará mais cêdo Comprará um novo sino E pedras para jogar pedras Zé Aculturado Paresse que chora!!! E o Brasil o mais lindo do mundo Gargalha!!! Poesie Misturada by ETHEL MUNIZ Edito: MMXIII
— à Brasilia.

mardi 26 janvier 2010

PEINTURE ARGENTIQUE D'EPOQUE

MUSIQUE GEST'OBLIQUE
SONS # ODEURS # VUES
Pièce dédiée à l'Artiste ALBERTO GALLINGANI - Firenze
Un Film Tiroir d'Art by ETHEL MUNIZ
Musique : Pièces pour Piano
PEINTURE ARGENTIQUE OP.25
Composition # Interprétation # Peinture : by ETHEL MUNIZ
Studio NOITARUGIF
Photographie # Montage # Réalisation : by ETHEL MUNIZ
Collection NOITARUGIF # PeinLiMusic
MMX

mercredi 15 avril 2009

NOITARUGIF XXIII - Peintures de Poésièmes by ETHEL MUNIZ


POÉSIÈME XXIII

...Cette graine

Précieuse

C’est à un Peintre

Quelle graine

Du bienfait

D’une langue

En fil

D’argent

Refait...




mardi 24 mars 2009

NOITARUGIF XXII - PEINTURES DE POESIEMES # by ETHEL MUNIZ


POÉSIÈME XXII

...La soirée

Des arts

Que d’artistes

Pleins de

Théories

Sans pratique

Amateurs de

Feux

Sans volcan

Que mange

La modique redevance

L’indépendance

De son égoïsme

Comme les artistes

Les autres

Ou 1 amour

Ardent

De l’ignorance

Ingénue

Du vieil

Aveugle

De peindre une toile

Cachée

Dans les yeux

De la servitude

A la race artistique...



lundi 9 mars 2009

NOITARUGIF XXI - PEINTURES DE POESIEMES # by ETHEL MUNIZ


POÉSIÈME XXI

...Clair-obscur

En plein midi

Le peintre

Libertin

Arrive

Méconnue

Epanouie

Noble

Invisible

Trompée

Assimilée

Absorbée

En sachant

Où il a touché

Clair-obscur

Dessiné

Des yeux

Des vers

Le long

Peignoir

Du noir

Qui n’a pas

Encore

L’accident

Le bien

Le féroce

Le soir...

jeudi 26 février 2009

NOITARUGIF XX - PEINTURES DE POESIEMES # by ETHEL MUNIZ


POÉSIÈME XX

...Votre portrait

Symbole de cette fluidité

Reconnue par le corps

Du marché de l’Art

Et toi

Femme nègre

Océanien

Comme

Dessins d’enfants

Lavis et encres

Dans la lumière

Et la richesse

Plus brutes

Plus fascinantes

Qui n’échapperont pas

Aux sources

Autochtones
*****

Femme

Amour du poison

Interdit

Mélange

De pierre et zinc

De l’or et pomme

Des jardins

D’un nouvel espace

De son propre corps

Sans regarder en arrière

Pour contempler

L’art

Offerts aux sens

Point ligne

Les invisibles

Vers son trou

Vers Toi

Femme de l’infini...

mardi 24 février 2009

NOITARUGIF XIX - PEINTURES DE POESIEMES # by ETHEL MUNIZ


POÉSIÈME XIX

...Toile

Pourpre

La surface

Des champs

Des planètes

Des temps

De verre

D’espace

Et des objets

Absents

Dans la lumière

Brute

De l’eau

Coulée

Moulée

Des habitudes

Ancestrales

Noitarugif

Mise à nu

Lumière

Habitée

Dans le trou noir

De l’espace d’une

Toile

Pourpre...